Um momento especial
Quando minha primeira filha nasceu, ali no instante em que vinha ao mundo e abandonava o refúgio de tantos meses, senti um imenso vazio e uma sensação de perda dolorosa.
Aquela barriga que protegi tanto e que por sua vez me protegeu também, deixava de existir e em seu lugar vinha uma criança linda.
Quando olhei meu bebê pela primeira vez senti ternura, felicidade, responsabilidade, mas sobretudo um medo enorme de não cumprir bem meu papel de mãe e deixar que algo a magoasse.
Tenho certeza de que a maior parte das mães, tem esse sentimento.
Os primeiros dias são difíceis : hormônios em baixa, corpo fora do lugar, barriga (ah essa não vai embora), enfim...você sai de uma estado de graça que é a gestação e entra em um túnel escuro , com dúvidas e temores.
Quando segurei minha filhinha e ofereci meu peito para a mamada...que fracasso. Nada de leite, ela chorava, enfim um fiasco.
Chorei como todas as mamães de primeira viagem, mas insisti. Dois ou três dias foram suficientes para jorrar um leite forte e protetor. Só que ai vieram as dores...
O bico do seio com fissuras, sangrava e doia muito. Minha filha esfomeada, não se preocupava com isso e seguia a natureza, sugando forte.
Meu médico deu uma dica infalível : limpar o seio antes de amamentar com algodão embebido em água ( só água) e depois da amamentação, deixar o leite secar sem limpar novamente.
Foi perfeito! Em uma semana as fissuras fecharam e o processo de amamentação tornou-se um momento de imensa alegria.
Para as mães que pensam em não oferecer esse momento aos seus filhos, digo que não devemos enganar a natureza. Isso faz parte da nossa função materna, mas antes de tudo é uma dádiva que recebemos, pois , através desses momentos, podemos viver a maternidade em sua plenitude.
Através da amamentação, refoçamos os laços de amor com nossos filhos. No momento em que os apertamos contra o peito e oferecemos nosso leite , religamos um pouco do cordão umbilical, que foi cortado de forma tão abrupta. É isso... amamentar é criar uma nova ligação, agora mais intensa e com mais intimidade, com nossos filhos.
Quando nasceu meu segundo filho, as dores já não existiam mais...só a alegria renovada de tê-lo perto, como aconteceu na primeira vez. A natureza nos prepara para seguir seus preceitos!Fiz tudo de novo até secar a última gota, com muita tristeza. Tive a felicidade de viver esses momentos outra vez...
Espero que todas as mães ao lerem este depoimento, entendam que ter um filho é a maior de todas as realizações e o maior de todos os desafios, pois os temos para preparar-nos para entregá-los ao mundo.
Essa entrega acontece de qualquer maneira, mas podemos tornar o tempo em que os criamos para esse mundo, mais intenso e profundo, a partir do dia em que eles nascem.Que prazer dá renunciar a qualquer coisa por eles, só para encontrar um sinal de alegria em seus rostos...
Meus filhos são a minha vida!
Repito para mim mesma a frase que ouvia de minha mãe : "Ser mãe é tornar-se desnecessária a cada dia".
No tempo em que ele depende só de você, não o decepcione e não se furte a viver essa felicidade que só foi dada a quem é mãe!
Na verdade, procuro sempre brechas na certeza da autonomia de meus filhos, pois ser mãe é um privilégio e procuro sempre um modo de poder ser necessária a eles. Pode ser em um momento de fragilidade pelo qual muitas vezes passamos mesmo adultos e constato: Mãe sempre faz falta!
Maria Augusta Paranhos Faro (Guga)
Esse depoimento é para vc meu amor!!!!!!!!!!
Beijos Mamy
Quando minha primeira filha nasceu, ali no instante em que vinha ao mundo e abandonava o refúgio de tantos meses, senti um imenso vazio e uma sensação de perda dolorosa.
Aquela barriga que protegi tanto e que por sua vez me protegeu também, deixava de existir e em seu lugar vinha uma criança linda.
Quando olhei meu bebê pela primeira vez senti ternura, felicidade, responsabilidade, mas sobretudo um medo enorme de não cumprir bem meu papel de mãe e deixar que algo a magoasse.
Tenho certeza de que a maior parte das mães, tem esse sentimento.
Os primeiros dias são difíceis : hormônios em baixa, corpo fora do lugar, barriga (ah essa não vai embora), enfim...você sai de uma estado de graça que é a gestação e entra em um túnel escuro , com dúvidas e temores.
Quando segurei minha filhinha e ofereci meu peito para a mamada...que fracasso. Nada de leite, ela chorava, enfim um fiasco.
Chorei como todas as mamães de primeira viagem, mas insisti. Dois ou três dias foram suficientes para jorrar um leite forte e protetor. Só que ai vieram as dores...
O bico do seio com fissuras, sangrava e doia muito. Minha filha esfomeada, não se preocupava com isso e seguia a natureza, sugando forte.
Meu médico deu uma dica infalível : limpar o seio antes de amamentar com algodão embebido em água ( só água) e depois da amamentação, deixar o leite secar sem limpar novamente.
Foi perfeito! Em uma semana as fissuras fecharam e o processo de amamentação tornou-se um momento de imensa alegria.
Para as mães que pensam em não oferecer esse momento aos seus filhos, digo que não devemos enganar a natureza. Isso faz parte da nossa função materna, mas antes de tudo é uma dádiva que recebemos, pois , através desses momentos, podemos viver a maternidade em sua plenitude.
Através da amamentação, refoçamos os laços de amor com nossos filhos. No momento em que os apertamos contra o peito e oferecemos nosso leite , religamos um pouco do cordão umbilical, que foi cortado de forma tão abrupta. É isso... amamentar é criar uma nova ligação, agora mais intensa e com mais intimidade, com nossos filhos.
Quando nasceu meu segundo filho, as dores já não existiam mais...só a alegria renovada de tê-lo perto, como aconteceu na primeira vez. A natureza nos prepara para seguir seus preceitos!Fiz tudo de novo até secar a última gota, com muita tristeza. Tive a felicidade de viver esses momentos outra vez...
Espero que todas as mães ao lerem este depoimento, entendam que ter um filho é a maior de todas as realizações e o maior de todos os desafios, pois os temos para preparar-nos para entregá-los ao mundo.
Essa entrega acontece de qualquer maneira, mas podemos tornar o tempo em que os criamos para esse mundo, mais intenso e profundo, a partir do dia em que eles nascem.Que prazer dá renunciar a qualquer coisa por eles, só para encontrar um sinal de alegria em seus rostos...
Meus filhos são a minha vida!
Repito para mim mesma a frase que ouvia de minha mãe : "Ser mãe é tornar-se desnecessária a cada dia".
No tempo em que ele depende só de você, não o decepcione e não se furte a viver essa felicidade que só foi dada a quem é mãe!
Na verdade, procuro sempre brechas na certeza da autonomia de meus filhos, pois ser mãe é um privilégio e procuro sempre um modo de poder ser necessária a eles. Pode ser em um momento de fragilidade pelo qual muitas vezes passamos mesmo adultos e constato: Mãe sempre faz falta!
Maria Augusta Paranhos Faro (Guga)
Esse depoimento é para vc meu amor!!!!!!!!!!
Beijos Mamy
*Preciso abrir uma parenteses aqui e dizer que a Guga escreveu esse texto para nos, atraves da Maria Claudia, filha dela e minha amiga.
Entao quero agradecer imensamente as duas Marias, Maria Mae (Guga) e Maria Filha (Maria Claudia). Voces sao muito especiais na minha vida, mesmo e com a distancia, mas jamais esquecerei nossas conversas na pizzaria, em Canden Town, eu ainda gravida e a Guga contando, com brilho nos olhos, como foi a sensacao quando o peito dela vazou pela primeira vez... e isso ja faz muito tempo.
(Maria Claudia e Guga - 2009)
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e nao deixe de ler o texto da Tais
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