Sei que nao sou a melhor mae do mundo, mas tenho me esforcado e dado o meu melhor para o meu filho. Acerto sempre? Nao, mas tento e tento mesmo com todas as minhas forcas, muitas vezes quebro a cara e outras tantas sou supreendida por um menino amavel, generoso e com um coracao enorme.
Um dia saimos, so nos dois, fomos para um aniversario de crianca, porem era longe e eu fui munida de frutas, bolachas, paezinhos, agua, livrinho e etc. E' preciso estar preparada, com crianca nunca se sabe, e mais que era sabado, troca de onibus, troca de metro, um caos, demoramos 2 horas para chegar ao local da festa (ja era esperado!). Quase chegando, ele sabendo que tinhas varias coisitas na bolsa, disse que estava com fome, dei uma bolacha e ele deu duas mordidas e nao quis mais. Perguntei se queria que eu guardasse ou se eu poderia comer e ele me disse nao, guardou a bolacha no bolso. E esquecemos.
No dia seguinte fomos ao supermercado andando, meu filho sempre anda de maos dadas comigo e quando paramos no farol para atravessar, olho para ele e ele comendo uma bolacha. Pergunto assustada, sem nem lembrar do dia anterior:" Filho quem te deu essa bolacha?"
"Eu guardei, lembra mamae?"
"Eu guardei, lembra mamae?"
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Depois do banho, quer dizer, depois da luta para tirar meu filho do banho, vem a segunda luta para troca-lo, entre cremes, toalha, roupa e nos, ele vem para me bater (passamos por essa fase, ainda bem, que esta passando, mas sei que ela pode voltar ainda). Quando ele me bate, sem querer ou por querer eu sempre explico (quer dizer, falo toda aquela ladainha) que bater nao e' bonito, que se ele machucar muito a mamae, a mamae vai ter que ir pro hospital.
"- La no hospital o medico conserta"
"- As vezes o machucado e' muito feio e nao da para consertar filho, ai voce ja sabe o que acontece ne?"
"- Ai voce vai la com o Papai do Ceu, ele conserta e depois voce volta pra casinha, arrumada e nova".
Ai filho, que bom se tudo fosse tao simples, como a logica infantil. Te amo muito.
Sempre converso com o Nicolas sobre bater, devolver tapas, empurroes e essas coisas. Mas meninos sao meninos e pronto. Batem e acabou, parece que para o mundo e' assim. E vou dizer, estou cansada de todo mundo me dizendo que TENHO que ensina-lo a se defender, revidar e que isso VAI SER MELHOR para ele. Assim mesmo com letras maiusculas, entao estou cansada.
Mas, voltando para o que eu queria deixar registrado, outro dia fomos a um playgroup e um menino cismou com o Nicolas, onde ele ia o menino ia atras, eles brincaram juntos, o menino era o dobro do tamanho dele, apesar de ser so 6 meses mais velho. E em um determinado momento, ele estava dentro de uma casinha e queria sair e o menino comecou a bater nele, na barriga, eu por perto, mas esperei um pouco para ver como ele iria reagir (claro que o menino nao estava machucando, senao eu iria interferir sem pensar) e ele, sabe o que fez?
Afastou o menino com a mao e dizia: para, para. Como o menino nao parava, ele soltou um: stop, stop please. E o menino parou, deixou ele de lado e foi procurar outro para assustar. Ele so olhou para mim e soltou um sorriso, quase que como dizendo: viu mamae nao bati. Eu fui e dei os parabens para ele e disse que era assim mesmo que resolvia a situacao com os outros, conversando.
Claro que tinha uma brasileira perto de mim e comecou a dizer todo aquele papo outra vez, que eu tenho que ensina-lo revidar e bla, bla e bla. Eu so disse ta, e fiquei muito feliz e orgulhasa de como meu filho resolveu a situacao. Acredito que em algum momento ele se sentir mais intimidado, ele sabera como reagir, ele sabe o que e' bater e eu nao preciso ensina-lo ou estimula-lo ainda mais.
"- As vezes o machucado e' muito feio e nao da para consertar filho, ai voce ja sabe o que acontece ne?"
"- Ai voce vai la com o Papai do Ceu, ele conserta e depois voce volta pra casinha, arrumada e nova".
Ai filho, que bom se tudo fosse tao simples, como a logica infantil. Te amo muito.
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Sempre converso com o Nicolas sobre bater, devolver tapas, empurroes e essas coisas. Mas meninos sao meninos e pronto. Batem e acabou, parece que para o mundo e' assim. E vou dizer, estou cansada de todo mundo me dizendo que TENHO que ensina-lo a se defender, revidar e que isso VAI SER MELHOR para ele. Assim mesmo com letras maiusculas, entao estou cansada.
Mas, voltando para o que eu queria deixar registrado, outro dia fomos a um playgroup e um menino cismou com o Nicolas, onde ele ia o menino ia atras, eles brincaram juntos, o menino era o dobro do tamanho dele, apesar de ser so 6 meses mais velho. E em um determinado momento, ele estava dentro de uma casinha e queria sair e o menino comecou a bater nele, na barriga, eu por perto, mas esperei um pouco para ver como ele iria reagir (claro que o menino nao estava machucando, senao eu iria interferir sem pensar) e ele, sabe o que fez?
Afastou o menino com a mao e dizia: para, para. Como o menino nao parava, ele soltou um: stop, stop please. E o menino parou, deixou ele de lado e foi procurar outro para assustar. Ele so olhou para mim e soltou um sorriso, quase que como dizendo: viu mamae nao bati. Eu fui e dei os parabens para ele e disse que era assim mesmo que resolvia a situacao com os outros, conversando.
Claro que tinha uma brasileira perto de mim e comecou a dizer todo aquele papo outra vez, que eu tenho que ensina-lo revidar e bla, bla e bla. Eu so disse ta, e fiquei muito feliz e orgulhasa de como meu filho resolveu a situacao. Acredito que em algum momento ele se sentir mais intimidado, ele sabera como reagir, ele sabe o que e' bater e eu nao preciso ensina-lo ou estimula-lo ainda mais.
(No Museu da Ciencia, aproveitando a parte para criancas.
Museu esse que ele chama, carinhosamente, de museu da agua,
porque tem uma parte maravilhosa, com agua para brincar, la!)
Oi Grá!
ResponderExcluirPrometo que se tivesse jeito eu te mandava uma pamonha de Piracicaba pelos correios! hehehehehehe!
Pamonha é bão demais né?
Mas mudando de assunto, adorei o cabeçalho novo. As fotos ficaram super fofas. A do Nicolas com o chapeuzinho tá demais. Um charme.
E como eu entendo isso que tu falou das pessoas ficarem enchenco o saco com blá blá blá dizendo que a gente tem que fazer com o nosso filho. Mas eu penso como tu. Pra que começar bringando se dá pra conversar. Acho que a gente tem sim que ensinar isso para nossos filhos: conversar, dialogar. O mundo já anda violento demais, com as pessoas sem paciência..o que será quando nossos filhos forem grandinhos?
O importante é sempre seguir nosso coração.. e tu tá certa amiga. Tem mesmo que ficar orgulhosa com o Nicolas.
Beijão
Pri e Bia
Mãe - mais intuição e menos questionamentos.
ResponderExcluirE quando no parquinho, leve um fone de ouvido - as mãezinhas de parquinho ou de sala de espera de pediatra são um saco.
1 abraço.