De repente era uma semana daquelas, e mais de repente ainda tinha algumas coisas a mais para fazer e para juntar e ajudar uma colica que parecia que nao ia acabar nunca mais. Mas passado tudo isso percebi o quanto muitas vezes sento e brinco mas nao brinco, entende?
E' que como ja disse aqui, nao temos muito espaco e ai algumas vezes me sinto sufocada aqui no nosso cafofo. Moramos em uma apartamento bem pequeno, e' um quarto, a cozinha e o banheiro. Sim e' verdade. Nao temos sala e muito menos o Nicolas tem o quartinho dele, mas ta tudo bem, gracas a Deus, esta tudo otimo. O quarto e' grande (poderia ser mais...) entao temos espaco para ter um sofa de 2 lugares e o berco do Nicolas (e' ele precisa de um lugar para dormir tambem!!!). Perto de como muita gente mora por aqui, nao podemos reclamar de nada, absolutamente nada.
Agora imagina o espaco que temos e' entre o sofa e a cama, algo pequeno. Nao sou a pessoa mais organizada do mundo, mas tento ser organizada. E as "coisinhas" do Nicolas sempre ficou em caixas de plastico. So que ele esta crescendo, fez o primeiro aniversario, ganhou presentes e ai? Nao tinhamos onde colocar e compramos um armario pequeno com 4 gavetas, e la estao as coisas dele, em cada gaveta um tipo de coisa: livros, bichinhos de pelucia, quebras-cabeca. Essa foi a forma como encontramos para triblar nosso desafio: falta de espaco.
Tambem vou a alguns lugares que tem por aqui, espacos que proporcionam o brincar para as criancas, conforme a faixa etaria, bem legal!!! Sem dizer os parques, mas essa conversa esta acontecendo la no blog da Luana.
Os comentarios aqui dao continuidade ao Concurso Cultural, e eles nos mostram que alem da falta de tempo, a disponibilidade, ter mais imaginacao, sao os principais desafios para as maes atuais. Essa conversa tem me levado de volta a minha infancia, minhas memorias estao me atormentando, simplismente porque nao lembro de muitos momentos de brincadeira com meus pais, que triste. Nao quero que isso aconteca com o Nicolas, por isso mesmo brincamos muito, tiramos fotos, filmamos; registro e' importante pois com certeza ajudara ele a resgatar a memoria dessa epoca tao gostosa, e por mais que ele nao lembre, podera ver o quanto curtiu a primeira infancia.
Ah! A Barbara passou por aqui e nos deixou uma dica ou um "pitaco", como ela diz, importante: musica. "A musica é tão importante quanto brincar, às vezes até mais, porque "abre" um nível de sensibilidade e compreensão na alma das crianças". Obrigada Barbara.
Lembrando o melhor comentario aqui concorre ao livro: "Caminhando pela floresta", outros premios nos blogs participantes: Lu Ivanike, Renata, Ana Laura, Simone, Ana Claudia.
Ja contei meu maior desafio ao brincar com meu pequeno, agora me conta o seu.
xxx
Gra
Gra, acho que meu maior desafio hoje é me concentrar 100% na brincadeira. Ando dispersa e brincar de corpo e alma por longos períodos tem sido dificil pra mim. Minha filhota vai pra escola ano que vem, mas aos 3 anos, embora ela brinque sozinha ou com outras crianças, ainda demanda muito minha atenção e tenho me sentido meio em falta com ela. Ontem a noite, resolvi que íamos pintar. Então sentamos nao chão da sala, com telas, pinceis e tintas guache, eu, ela e o pai, e pintamos. Foi muito legal, mas sinto que preciso me doar mais...enfim, ser mãe é conviver eternamente com a culpa, não é mesmo?
ResponderExcluirAh, me lembrei de uma amiga que mora em Newcastle comentando que a grande dificuldade, aí na Inglaterra, é o tempo. Durante boa parte do ano as atividades ao ar livre são praticamente nulas e é preciso ter um verdadeiro " parque de diversões" dentro de casa. Parece que há tb centros de recreação, não é? Mas sempre ambientes fechados...enfim, ao menos no Brasil não sofremos desse problema.
Beijo
Renata
Minha bebê ainda é pequenina, mas sempre estou às brincadeiras com ela. Fico preocupada em não deixá-la ociosa, ou com tédio, então tento descubrir uns brinquedinhos. Mas qual foi minha supresa dias atrás, quando descobri que a gente compra brinquedo, mordedor, chocalho, e nem precisa. Inventei um chocalho com uma pequena garrafa descartável vazia, coloquei uns grãzinhos de arroz, e pronto, virou o chocalho do ano. Coloque fitas nas pontas! ficou barulhento, colorido, divertido e leve. Pronto, ela adorou! Prefere isso a todo o resto. Então é um desafio ou não? A gente além se se preocupar em brincar com nossos filhos, temos que inventar coisas novas. Mas os dois saem ganhando, eles pela diversão e nós por vê-los felizes. Ver um sorrisão de contentamento não tem preço!
ResponderExcluirBjs
Priscila
Brinco sim.
ResponderExcluirCom Roberto aos 35 e Carolina aos 32.
A mãe, sendo eu, provoco brincadeiras c/ meu jeito de ser, hoje, mais livre para expressar me de toda e qualquer maneira que convenha a uma mãe pós menopáusica.
Eles têm suas famílias e brinco com os netos, através de uma troca muito legal, eles me ensinam a estar no mundo de hoje e eu os ensino coisas do meu mundo e imaginação.
Mas devo dizer, que nada na vida é melhor do que a aventura diária de se estar criando os filhos.
Sem pieguice, filhos são um desafio e para sempre.
Abraço a todas as mães.
Também vou deixar meu comentário... Acho que tenho muita sorte, pq não tenho esse problema de falta de espaço, apesar de também morar em apartamento. Temos um pátio bem grande, um salão e uma piscina, tudo isso no prédio, então, definitivamente, espaço não é o problema. O clima tb não, pq quando está frio, ficamos no salão, quando está calor, para o pátio, ou piscina...
ResponderExcluirMeu maior desafio é mesmo o cansaço! Sinto até vergonha de admitir, mas depois de um dia inteiro trabalhando, chego em casa muito cansada, estressada, enfim... E o pequeno volta da escolinha com muito gás p/ gastar!!!
Estava sendo difícil conciliar tudo isso, e confesso que eu me dedicava mais às tarefas da casa - que TEM que ser feitas, afinal, meu pequeno precisa comer e ter roupas limpas p/ vestir, né? - e acabava ficando em falta com ele... E aí, dá-lhe culpa!
Consegui minimizar esse problema adotando uma certa rotina: chegamos em casa - eu do trabalho, ele da escolinha - e vamos direto para o pátio. Lá ele anda de motoca, corre, enfim, gasta toda a energia possível... Tento participar, mas não é sempre que consigo... rs. Mas sempre tem mais crianças brincando, então, ele se diverte bastante.
Depois vamos p/ casa, jantamos, e aí sim, brincamos bastante. Nesse momento ele já está mais calmo, e eu, um pouco descansada. Brincamos de lego, massinha, joguinhos, cantamos música... O banho tb vira uma brincadeira... Antes de dormir, uma história contada pela mamãe, e depois que o pequeno adormece, lá vai mamãe correndo fazer as tarefas de casa.
Continua sendo cansativo, mas sinto que vale a pena, pois os momentos que passo com ele são eternos... e mesmo quando não participo ativamente das brincadeiras, sempre estou por perto, para torcer por ele e mostrar o quanto ele me faz feliz!
caras amigas,
ResponderExcluirbrincar é como ouro: valioso e cada vez mais escasso diante da vida moderna. digo isso porque todos de alguma forma sabemos sua importância mas é raro ver um adulto realmente se divertir brincando, ou ter tempo para brincar, ou dizer: sou feliz porque brinco! e mesmo brincando com minha filha não esqueço do mundo lá fora, ou seja não ha total entrega no ato de brincar,
isso é apenas um desabafo de uma mãe preocupada com o futuro de nossas crianças, se não sabemos brincar, como ensiná-las?
beijos a todas
Gra, gostoso ler sua alma desse jeito porque dá vontade de olhar pra dentro de nós e perceber o quanto sua verdade também faz parte da minha vida. eu brinquei muito e meu desafio é descobrir uma fórmula para desplugar de tudo para dedicar esse tempo de forma mais inteira à Malu. Não que eu não brinque com ela, acho que nossa rotina é brincar toda hora, mas sinto que o brincar exige sim a hora do brincar nem que seja uma vez por mês. bjkas e obrigada por escrever de forma tão intensa porque me ajudou agora a dar continuidade a nossa reportagem
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