domingo, 8 de outubro de 2017

Quarenta anos.

Em alguns dias eu completo 40 anos.
Nunca pensei muito como seria quando eu chegasse aos quarenta. Nunca. Não me assusta, não me causa espanto nada.

Porém essa última semana foi uma semana difícil. Perdemos um sobrinho de 25 anos, isso nos abalou profundamente. Não sei explicar. Perder alguém é sempre um desafio mas ver um jovem, cheio de sonhos, pai de dois filhos, partir. É de quebrar o coração.

No meio desse turbilhão de sentimentos, lembrei o quanto muitas vezes não dizemos para as pessoas o quanto elas são importantes para nós. Não conseguimos um tempinho na agenda para um encontro, um café, jogar conversa fora.

Sendo assim, decidi que quero presente de aniversário de 40 anos: quero encontrar 40 amigos/ conhecidos. Pessoas que fazem parte do meu círculo de amizade. 

Só no facebook tenho 380 amigos, será que consigo encontrar 40 amigos dentro de um ano?

Estou fazendo esse post porque não quero me restringir ao facebook e preferi explicar por aqui.

Claro, que se eu pude$$e, eu adoraria ir...

- para Goiânia encontrar minha amiga/ irmã Katia;
- para Braga-PT encontrar a Dani e a família;
- para o Canadá dar um abraco apertado na Lu;
- para Londres encontrar uma galera especial que mora no meu coração;
- para Espanha encontrar a família que tanto me acolheu;
- e tantos amigos mundo afora. 

Mas farei o possível para encontrar quem estiver afim de me encontrar porque não adianta somente eu querer.

Assim que é só me mandar uma mensagem, email ou comentário aqui no blog que entrarei em contato e vamos combinar esse encontro/ presente.

Como sou uma pessoa com baixa expectativa... se eu encontrar quatro pessoas já estarei feliz. Temos um ano para realizar esse encontro, serão 52 semanas e 40 encontros pela frente. Quero registrar todos e depois farei outro post para contar como foi.

Que a vida seja esse encontro de momentos alegres, agradáveis, regado de boa conversa e abraços sinceros.



domingo, 1 de outubro de 2017

Quatro Anos

Ainda não consigo chamar Curitiba de "minha cidade", não sei porque mas algo ainda não me conquistou definitivamente. 

Talvez um dia, por enquanto, não. 

Setembro fez quatro anos que chegamos, quatro longos anos.

Por incrível que pareça passei muito mal na semana que antecedeu o dia 11 de setembro. Estava muito calor mais um estresse desnecessário, pronto a receita certa para o corpo quase entrar em colapso. 

Mais uma vez sobrevivi. Mais uma vez.

Pensei o quanto tudo tem me consumido, o quanto tenho gasto energia com o que não é importante e o quanto havia deixado o blog de lado. Meu bode aumentou mais ainda.

Então mesmo Curitiba ainda não sendo minha cidade, lembrei de uma conversa com uma amiga professora, que também não é daqui.
- Não sei o que mudou mas acho que comecei a entender como as coisas funcionam - eu disse.
- Nada mudou, você que se acostumou. Se acostumou com a solidão, com o frio, com a frieza.. - ela respondeu.

Eu concordei com a cabeça e aquilo ficou martelando em mim por semanas. E devo admitir que acho que foi isso mesmo, me acostumei a quase tudo, mesmo sem querer.

A saudade de Londres não diminui, só aumenta. A saudade do meu pai também. 
Quando penso na violência- nossa- de- todos- os- dias, me dá desespero. Ai tento não pensar.
Os amigos!!! Ai que falta eles fazem... e como aqui é um grande desafio fazer amizade. Mesmo  você estando disponível, mesmo você querendo.... tem coisas que não depende só de você. Mas continuarei tentando.

Não posso deixar de agradecer as pessoas que me ajudaram e fizeram a diferença na minha vida. Duas delas foram embora de Curitiba, foi um baque para mim, mas sobrevivi novamente. E por aqui estamos, se acostumando.

A maior vantagem de morar em uma cidade turística, é viver onde as pessoas vem passar férias (de novo) e poder encontrar amigos/ conhecidos/ pessoas queridas.

Só para não passar em branco, algumas fotos dos nossos melhores momentos nesses ~longos~ quatro anos.

Céus de Curitiba: aqui e aqui.

Nossa pani (panificadora, padaria para os paulistas): café em família.

Encontro entre colegas de trabalho: sim é possível (um a cada dois anos está bom, né?)

Olhe para cima, sempre: araucária, céu, sol, nuvem, ipê amarelo.

Nosso museu preferido (fomos várias vezes e iremos muitas outras ainda):  MON.

E a vida segue....
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